Um dos mais célebres filósofos da Época Moderna, David Hume nasceu na Escócia em 7 de maio de 1711 e ali faleceu em 1776.
De família influente, eram da linha política Whiggish (partidários da monarquia constitucional em oposição ao absolutismo por direito divino) e de religião calvinista.
O próprio Hume descreveu como, quando jovem estudante, ele encarava seriamente a religião e seguia escrupulosamente uma lista de preceitos morais tirados do livro The Whole Duty of Man.
Freqüentou a Universidade Edimburgo (1724-1726) e por achar advocacia muito chata, dedicou-se entusiasticamente ao estudo de literatura e filosofia, enquanto trabalhava como comerciante.
Em busca de aprofundar esses conhecimentos, estudou na França (1734-1737), trabalhou como secretário do General James St. Clair em missões militares na Britânia, Viena e Turim. Ainda em Edimburgo (1751) foi nomeado guardião da biblioteca da Faculty of Advocates in Edinburgh.
Serviu por alguns anos como secretário de governo e então entrou para o serviço diplomático (1763) quando foi nomeado embaixador em Paris (1763-1766). Fez várias viagens ao interior da França, aos Países Baixos, à Alemanha e à Itália, países em que entrou em contato com os principais intelectuais europeus, entre eles o filósofo francês Jean-Jacques Rousseau. De volta a Inglaterra, ainda esteve em Londres trabalhando por um tempo como secretário de estado (1766-1769) e, então, aposentou-se (1769), retirando-se definitivamente para Edimburgo, para ir viver com a irmã.
Durante os últimos anos de vida entregou-se à revisão de sua obra e à redação de vários textos que apareceriam postumamente, entre eles uma autobiografia (1777). Solteiro convicto, morreu em Edimburgo vitima de um incurável câncer de estômago, sem deixar filhos. Sua obra foi fundamentalmente influente para Immanuel Kant e os positivistas, e também para o desenvolvimento do pensamento liberal clássico.
Cobra, Rubem Q. - David Hume. Site www.cobra.pages.nom.br, Internet, Brasília, 1997.
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