Hume, David. Uma investigação sobre os princípios da moral. Tradução José Oscar de Almeida Marques – Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1995.
O filosofo Hume apresenta uma discussão que diz respeito os fundamentos gerais da moral: as nossas decisões morais ou juízos partem da razão ou dos sentimentos? Desde século XVIII que essa controvérsia é debatida entre os grandes pensadores.
“Se obtemos conhecimentos deles por uma seqüência de
argumentos e induções ou por um sentimento imediato,
um sentido interno mais refinado. (Hume, 1995. pg 20)
Mas a base do filosofo empiristas é o seu principio que os conhecimentos se originam das percepções: o autor aplica o método experimental a natureza humana. Tal método para Hume é visto como uma renovação em proceder à reconstrução da natureza humana baseada na observação.
Afirma o filosofo que as nossas ações ou juízos morais exprimem a nossa aprovação ou reprovação de certas qualidades de caráter. Hume descreve que tais aprovações provem de uma emoção, de um sentimento: desejos, vontades, paixões, sensações todos são pontos motivadores, apresentam objetivos e fins. Sendo que a moral é intrinsecamente motivadora, os juízos morais por si influenciam decisivamente a nossa conduta. (Exe.: quem julgar, por exemplo, que quebrar uma promessa é errado, está motivado para manter as promessas que faz.)
A ética de Hume descreve a participação da razão não a desmerecendo. Por si entende que a razão não nos motiva para fazer nada, pois é apenas um instrumento ao serviço das sensações, sentimento, logo os juízos não resultam da razão. Como a razão não nos indica objetivos ou fins algum, pois nos indicam somente os meios mais apropriados para atingir os nossos fins, nossos desejos. Podendo afirma que é um instrumento sim, uma ferramenta que nos ajuda alcançar o que queremos. Por exemplo: Se desejo viajar as 22:00h, a razão me permite que eu faça : devo, arrumar minha mala, colocar tal blusa,sapatos, lembrar de compra um presente, chegar cedo no aeroporto, e esta as 22:03 no avião.
É fácil aceitarmos que todas as nossas ações provem da razão, por sermos criaturas racionais, na lógica humana, tudo deve esta relacionado a momentos racionais. Mas para Hume manifesta em poucas palavras que o ser humano precisa para tomar suas decisões: “ele precisa é consultar por um momento seu próprio coração” (Hume. 1995-Pag. 25)
E continua afirmando que a tarefa única da ração é discernir as circunstancias comuns, em cada um dos lados, observarem as características particulares, as qualidades estimais, ou as censuráveis. Seguindo o método experimental e deduzindo a partir das comparações de casos particulares.
O autor mostra que não há qualidades mais merecedoras de boa vontade e aprovação geral da humanidade do que a benevolência e o caráter humanitários, gratidão e a feição natural, tudo procede de uma terna simpatia pelos demais, e de uma generosa preocupação pelo grupo e espécie. (Hume. 1995- Pag.29)
A circunstância de utilidade é uma fonte de louvor e aprovação, que é algo que chama constantemente em todas as decisões relacionadas com o mérito e o mérito da ação, que é a única fonte de o grande respeito que nós pegamos a justiça, fidelidade, honra lealdade e caridade, que é inseparável de todas as outras virtudes sócias, tais como a benevolência, caridade generosidade, bondade, perdão, piedade e moderação, e em uma palavra, que é o principal fundamento da moralidade sobre a raça humana
O útil move nossas concordâncias, é o útil publico que é o útil a felicidade de todas. Pareci inegável eu nada conferir mais mérito q qualquer criatura humana do que um supremo sentimento de benevolência e que parte, ao menos, desse mérito provém de sua tendência a promover os interesses de nossa espécie e trazer felicidade à sociedade humana. (Hume. 1995- Pag.34)
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